Quem tem um
porquê para viver consegue enfrentar qualquer como.
Nietzche
Há obras que nos
marcam para a vida… A obra “Man´s Search for Meaning”, de Viktor E.Frankl,
foi uma delas.
Este livro é,
efectivamente, e como Allport bem focou, “uma obra-prima da narrativa dramática
focalizada sobre os mais profundos problemas humanos”, nomeadamente, a procura
de um sentido para a vida quando as circunstâncias nos são mais adversas e tudo
nos é retirado.
Viktor E. Frank, embora naturalizado americano, foi professor de Neurologia e Psiquiatria na Universidade de Medicina de Viena e, durante a II Guerra Mundial, passou três anos nos campos de concentração de Auschwitz e Dachau. O pai, a mãe, o irmão e a esposa morreram nesses campos de concentração e, como o
próprio diz, este livro é a história de um campo de concentração visto de
dentro, contada por um dos seus sobreviventes. Frankl descreve e percebe, por
exemplo, tudo o que o ser humano faz quando subitamente percebe que não tem “
nada a não ser a sua existência ridicularmente nua”. Como o autor refere, "no campo de concentração, todas as circunstâncias competiam para fazer os prisioneiros perderem o controlo e perderem toda a sua dignidade e sentidos de vida. Todos os objectivos comuns da vida eram desfeitos. A única coisa que sobrava era “a última liberdade humana" – a capacidade de escolher a atitude pessoal que se assume diante de determinado comportamento e circunstâncias."
O que é que, em circunstâncias adversas ou mesmo limite, nos prende à vida? Ou, mesmo na ausência de adversidades aparentes, o que é que nos faz viver? O que é que nos motiva? Esta questão é de suma importância e é sobre ela que
proponho uma reflexão. Porém, antes de a abordar mais profundamente, não queria deixar de referir que actualmente, e salvo,
obviamente, as devidas comparações, há muitas
pessoas a viverem em autênticos campos de concentração à vista de todos,
aceites por todos e, o que é ainda mais ubíquo, legais e pagos por todos.
Estes “campos de
concentração” têm, na nossa sociedade, vários nomes.
Uns poder-se-iam chamar
"campos de concentração mentais", em que a pessoa se auto-mutila, auto-tortura e
auto-destrói por várias razões, que vão desde as perturbações da personalidade a formas de agressão auto-deslocada em resposta ao sentimento de frustração. Estes campos de concentração mentais estão igualmente presentes quando a pessoa é invadida por pensamentos delirantes, obsessões ou se vê, de repente, prisioneira de compulsões, comportamentos aditivos e se coloca, voluntaria
ou involuntariamente, em situações e/ou relações que a tornam num farrapo
humano. E aí também entramos no campo da profunda complexidade das motivações humanas e da psicopatologia e a conversa daria pano para
mangas e calças e um guarda-roupa inteiro.
Outros "campos de concentração" chamam-se
casas de famílias altamente destruturadas, em que entramos e sentimos que em
meia-hora vivemos metade da Primeira Guerra Mundial, um quarto da Segunda, a
Guerra Colonial inteira e mais um terço da Guerra do Golfo e ainda uma dízima
da Guerra Cívil na Síria. O pai ameaça esfaquear a mãe depois de ter abusado
sexualmente da filha menor à frente das duas irmãs de três e quatro anos que se
agarram aos irmãos de cinco e seis que apontam uma arma ao pai, depois de lhe
beberem a garrafa de vinho que este deixou quase no fim. Este cenário repete-se
quase diariamente.
Outros chamam-se
tribunais e aqui entramos noutro
guarda-roupa ainda mais extenso (e caótico!) que o acima referido pelo que nem
mais uma palavra vou escrever sobre os ditos.
Outros ainda chamam-se
lares ou, para usar um eufemismo totalmente perverso - “casas de repouso”! São
aqueles que cobram valores exorbitantes para "fazer o favor" de cuidar dos nossos idosos, ou seja, de os entupir de
ansiolíticos e hipnóticos a fim de
os mesmos não berrarem para sair dali, não pontapearem e não gritarem quando os
amarram, não chamarem pelas famílias para os tirarem dali senão lá se vai mais
uma fonte de rendimento, não vomitarem, não cuspirem as sondas porque dá muito
trabalho tentar dar o comer à boca, etc, etc, etc. E até ajuda entupi-los bem
porque assim sempre começam a usar fraldas, estão sempre na cama e os hipnóticos e ansiolíticos tomados por mais de dois meses sem
interrupção causam perdas de memória irreversíveis em idade avançada e agravam
as demências, o que é óptimo porque assim já nem reconhecem tão bem os
familiares e ficam mais tempo no lar…até morrer, de preferência! Mas com todas as condições de higiene! Com todas as condições para...repousar. Pois, porque nestes "campos de concentração" quanto menos o idoso fizer, souber, pensar, falar, melhor. O que interessa é vegetar. O ideal é dar pouco trabalhinho ao pessoal que a malta quer é ir para casa ir ver a Casa dos Segredos.
Há ainda muitos
outros campos que têm muitos outros nomes mas é sempre importante deixar ao
leitor a liberdade de decidir quais é que gostaria de ver aqui incluídos e
promover, assim, a respectiva auto-determinação…
E aqui chega-se
ao ponto essencial: o que nos faz viver, o que nos motiva, o que nos faz sentir
vivos, o que nos mantém vivos, o que nos faz sentir humanos? Quando é que
alguém se deixa morrer? Quando é que alguém, apesar de todas as contrariedades
do meio, deseja viver?
Todos teremos,
certamente, respostas diferentes. Para muitos, a resposta é unânime: a família. As pessoas de quem gostamos. O amor aos outros. Ou o amor a uma causa. E tudo isto, tudo isto que é tanto, faz tanto sentido. Porque, efectivamente, o que nos faz viver é aquilo que nos move ao encontro de algo. Para estarmos motivados é preciso ter algo para ir ao encontro de... (a palavra Motivação deriva do latim movere, tendo, por isso, na sua raiz etimológica a noção de movimento). Se não temos nada nem ninguém, nenhuma causa nem nenhum Outro que nos mova, que nos faça ir ao seu encontro, encerramo-nos em nós próprios, perdemos o sentido da própria vida.
Talvez por isso Frankl tenha tocado num aspecto essencial: o sentido. E o sentido encontrado por mim mas fora de mim. Ou seja, aquilo que me faz viver, aquilo que me motiva, em última instância, não está em mim mesmo, está no mundo, está nos outros. Eu vivo e sou capaz de continuar vivo se sentir que tenho algo ou alguém porque viver, alguém ou algo que precisa de mim, um mundo que precisa de mim, uma vida que precisa de mim.
Se vivo apenas para mim próprio e se me resumo apenas a mim e a mim mesmo, facilmente perco o sentido da vida.
Ora, decidir se quero viver para mim, para dentro, ou para o mundo, para fora, é uma decisão minha. O sentido que dou à minha vida (não o que me acontece!) sou eu que o determino. Eu tenho essa liberdade, independentemente das circuntâncias em que vivo.
E, principalmente, a permanente liberdade de ESCOLHER, mesmo sendo ou estando prisioneiro, é algo que eu posso ter. Escolher SER. Escolher uma atitude. Isso dá-me dignidade. E motivação!
Se vivo apenas para mim próprio e se me resumo apenas a mim e a mim mesmo, facilmente perco o sentido da vida.
Ora, decidir se quero viver para mim, para dentro, ou para o mundo, para fora, é uma decisão minha. O sentido que dou à minha vida (não o que me acontece!) sou eu que o determino. Eu tenho essa liberdade, independentemente das circuntâncias em que vivo.
E, principalmente, a permanente liberdade de ESCOLHER, mesmo sendo ou estando prisioneiro, é algo que eu posso ter. Escolher SER. Escolher uma atitude. Isso dá-me dignidade. E motivação!
E nisto
encontramos um ponto de convergência com Maslow, um psicólogo humanista que
muito admiro, autor da teoria hierárquica das motivações.
Um dos
princípios fundamentais defendidos por Maslow, e aquele que mais admiro na sua
teoria, foi o de que todas as pessoas têm três necessidades psicológicas
básicas e que, grosso modo, são essas as que as motivam para a vida e para
a auto-realização como seres humanos.
Assim, todo o
ser humano, para se sentir psicologicamente equilibrado, tem necessidade de ver
satisfeitas as suas necessidades de:
a) Auto-determinação (motivação para a autonomia, para a
auto-determinação, para escolher)
b) Competência (motivação para se sentir competente/desenvolver um
talento)
c) Relação/Vinculação (motivação para o estabelecimento de relações de
vinculação e relações interpessoais)
Por outro lado, tem
que ter as suas três necessidades básicas
psicológicas igualmente satisfeitas, ou seja, é importante que ela se
sinta competente em alguma área, nomeadamente uma área que seja valorizada
pelos adultos (e não apenas, como tantas vezes acontece, a ser o “palhaço” da
turma ou o “bad boy”) – todas as crianças são competentes em alguma coisa e é
importante serem reconhecidas nisso ou, de outra forma, acabarão
por satisfazer essa necessidade de competência através de comportamentos
desviantes já que isso lhes traz a aprovação dos pares.
Uma criança pode não ser competente na leitura mas sê-lo em expressão artística, física ou musical, na matemática, nas competências de liderança ou autonomia, a vestir-se, a vestir os irmãos, a lidar com adultos bêbados diariamente… E tem que ser valorizada nisso. Que é tanto!
Uma criança pode não ser competente na leitura mas sê-lo em expressão artística, física ou musical, na matemática, nas competências de liderança ou autonomia, a vestir-se, a vestir os irmãos, a lidar com adultos bêbados diariamente… E tem que ser valorizada nisso. Que é tanto!
Outra necessidade
essencial a ser satisfeita é a necessidade de auto-determinação. É importante
que a criança sinta que tem possibilidade de escolha e autonomia. Isto não
significa ausência de limites ou estrutura, muito pelo contrário. Os limites
são aquilo que permitem à criança estruturar-se mentalmente. O que significa é
que o adulto, sendo o "contentor" da criança na concepção teórica de Winnicott, estabelece
os limites a fim de dar e restabelecer os sentimentos de segurança e protecção
essenciais para o desenvolvimento da mesma, permitindo, ao mesmo tempo, que
esta exerça a sua autonomia dentro desses limites.
Por exemplo, a partir dos 4
anos muitas crianças, especialmente as meninas, querem escolher a roupa para
vestir. Sugere-se que não se diga: podes vestir o que quiseres, tu é que
escolhes. O que se sugere é que se dê duas opções (limite imposto pelo adulto,
função contentora e securizante) e, dessas duas opções, a criança poderá
escolher uma (promoção da autonomia). Ou seja, o adulto deverá dizer: Percebo
que queres escolher a tua roupa. Tens aqui estas duas camisolas. Podes escolher
uma delas, a que preferires vestir hoje ou gostares mais.
Por último, a necessidade de relacionamento é fundamental para a criança
se desenvolver harmoniosamente. E aqui é necessário que a criança estabeleça
relações de vinculação seguras, ou seja, relações nas quais se sente cuidada e
protegida, sentido igualmente que pode confiar no outro e não se sentindo
ameaçada pelo mesmo nem agredida, recorrendo às mesmas como base segura a
partir das quais explora o próprio e as aprendizagens e as relações de amizade
com os pares.
As relações interpessoais são determinantes uma vez que
grande parte da vitalidade da criança, a sua atitude perante o mundo e a vida
estão relacionadas com a forma como é e foi ou não amada desde o início da sua
existência. O bem-estar ao longo da vida, aliás, o próprio equilíbrio e gosto
pela vida encontrar-se-á largamente suspenso na solidez da rede de relações
afectivas que a criança venha a estabelecer com os outros.
Um desenvolvimento pleno requer o estabelecimento de relações
interpessoais seguras, seja nos primeiros tempos de vida seja mais tarde, no
seio da família, trabalho ou tempos de lazer.
No adulto, a satisfação das necessidades psicológicas de relacionamento
interpessoal, sentimento de competência e autonomia/auto-determinação também se
afiguram cruciais para o sentimento de bem-estar e mesmo para o sentimento de
se “sentir vivo”.
Se pensarmos bem, quantas pessoas não perdem o seu sentido para a vida, o
seu desejo de viver exactamente porque sentem que nunca são donas de si próprias, nunca têm controlo em
nenhum aspecto da sua vida; nunca são competentes em nenhuma tarefa, nem que
seja a vestir uma camisola ou a apertar os sapatos; e nunca conseguem manter
uma relação de verdadeira vinculação com ninguém? E, no entanto, têm tudo! Têm
bons carros, boas casas, dinheiro, heranças, a família perfeita. Mas,
paradoxalmente, sente-se uns “sem-abrigo” por dentro.
Muitas destas pessoas sentem-se vazias destas três motivações
psicológicas básicas. Não sentem satisfeita a sua necessidade de
auto-determinação porque sentem inexoravelmente que há sempre uma mãe ou um pai ou um marido ou uma mulher
ou um chefe ou um Estado ou uma Europa ou uma China a mandar nelas!!!
Ou que não sentem satisfeita a sua necessidade de competência porque, ou são demasiado perfeccionistas e acham que está sempre tudo mal, achando que o que fazem só estará bem quando receberem um Nobel ou estão sempre a ser criticadas sentindo-se constantemente mais ínfimas que o virús da gripe (que, mesmo minúsculo, é bastante poderoso!!!)
Ou mesmo porque, por último, também não sentem satisfeita a sua necessidade de relacionamento pois, normalmente, a manutenção de relacionamentos equilibrados decorre das capacidades de auto-determinação/autonomia e do sentido de competência e segurança/confiança, no outro e no próprio, isto é, não tendo iniciativa ou dependendo demasiado dos outros e não confiando em nós (ou confiando demasiado, o que, em última análise, é uma defesa para a insegurança) e/ou nos outros, dificilmente se consegue satisfazer a necessidade de uma vinculação segura ou manter relacionamentos equilibrados e aprazíveis para o próprio e para os outros.
Só saindo de mim para o outro, de mim para o mundo, de mim para algo maior que eu poderei, talvez, matar essa fome de sentido.
Se estivermos sempre a pensar no que podemos esperar da vida, dos outros e do mundo em breve morremos à fome.
Porque talvez a pergunta certa seja: o que é que a vida espera de mim, o que é que eu posso ainda fazer pelos outros e pelo mundo? É isso que me pode encher de sentido, não o contrário. Nós estamos biologicamente concebidos para procurar, não para ficar à espera. Temos um corpo adaptado para o movimento, não para estar sentado no sofá a ver a vida dos outros. Os nossos olhos gostam de olhar em frente, não de olhar para cima à espera que o comer, a renda da casa e o afeto dos outros caia do céu! Nós estamos biologicamente adaptados para a ação, não para a passividade.
Nós aguentamos dilúvios de lágrimas se sentirmos que o sofrimento tem um sentido. Aguentamos a tristeza se sentimos que temos para quem ou porque chorar. O que não aguentamos é o vazio. O desespero do sofrimento sem direcção nem sentido.Nós somos seguidores de causas, de amores profundos, temos um coração musculado que aguenta olhares em frente, esperanças fortes, um coração pronto para enfrentar os "comos" desde que haja um "porquê".
Mas há olhares, almas e corações a quem falta um porquê... E isso tira a força para enfrentar os "comos" do dia a dia!
Ou que não sentem satisfeita a sua necessidade de competência porque, ou são demasiado perfeccionistas e acham que está sempre tudo mal, achando que o que fazem só estará bem quando receberem um Nobel ou estão sempre a ser criticadas sentindo-se constantemente mais ínfimas que o virús da gripe (que, mesmo minúsculo, é bastante poderoso!!!)
Ou mesmo porque, por último, também não sentem satisfeita a sua necessidade de relacionamento pois, normalmente, a manutenção de relacionamentos equilibrados decorre das capacidades de auto-determinação/autonomia e do sentido de competência e segurança/confiança, no outro e no próprio, isto é, não tendo iniciativa ou dependendo demasiado dos outros e não confiando em nós (ou confiando demasiado, o que, em última análise, é uma defesa para a insegurança) e/ou nos outros, dificilmente se consegue satisfazer a necessidade de uma vinculação segura ou manter relacionamentos equilibrados e aprazíveis para o próprio e para os outros.
Só saindo de mim para o outro, de mim para o mundo, de mim para algo maior que eu poderei, talvez, matar essa fome de sentido.
Se estivermos sempre a pensar no que podemos esperar da vida, dos outros e do mundo em breve morremos à fome.
Porque talvez a pergunta certa seja: o que é que a vida espera de mim, o que é que eu posso ainda fazer pelos outros e pelo mundo? É isso que me pode encher de sentido, não o contrário. Nós estamos biologicamente concebidos para procurar, não para ficar à espera. Temos um corpo adaptado para o movimento, não para estar sentado no sofá a ver a vida dos outros. Os nossos olhos gostam de olhar em frente, não de olhar para cima à espera que o comer, a renda da casa e o afeto dos outros caia do céu! Nós estamos biologicamente adaptados para a ação, não para a passividade.
Nós aguentamos dilúvios de lágrimas se sentirmos que o sofrimento tem um sentido. Aguentamos a tristeza se sentimos que temos para quem ou porque chorar. O que não aguentamos é o vazio. O desespero do sofrimento sem direcção nem sentido.Nós somos seguidores de causas, de amores profundos, temos um coração musculado que aguenta olhares em frente, esperanças fortes, um coração pronto para enfrentar os "comos" desde que haja um "porquê".
Mas há olhares, almas e corações a quem falta um porquê... E isso tira a força para enfrentar os "comos" do dia a dia!
Eis a razão porque, tantas e tantas vezes, passam pelas nossas vidas
pessoas que são autênticos desertos de afeto ou de vontade ou de esperança ou
de motivação. Pessoas que, à primeira vista, aparentam ter tudo. E são paupérrimas.
Porque há, de facto, muito mais mendigos do que aqueles que vemos à noite nas
ruas de Lisboa…São aqueles que perderam o sentido de tudo e jazem à fome por um sentido de si e do outro, do eu e do mundo.
E essa fome é muito mais difícil de matar.
Não se mata com pão. Mas é a que mata mais depressa.
(Dr. Viktor Frankl em entrevista)
Finalmente um blogue que fala de coisas bem mais importantes do que moda e mais moda, malas Chanel pra cá e pra lá. Coisas sérias que nos fazem pensar e dar reviravoltas aos neurónios mas escritas numa linguagem clara e bem humorada. Filosofia ou Psiquiatria assim, vale a pena! Fiquei fã! Parabéns ;)
ResponderEliminarInês Barbosa
Cara Inês,
Eliminarfico muito grata e feliz pela gentileza do seu comentário embora não me considere merecedora de tanto. Na verdade, quem me dera conseguir escrever alguma coisa sobre moda:) Significaria que parte de mim ainda estava minimamente ligada à realidade de hoje em dia e, ao menos, eu sentir-me-ia um pouco mais "normal"!!!Perdoe-me o desabafo mas para alguém como eu que só não lava o cabelo com sabão azul e branco porque senão parecerá a mulher das cavernas, algumas dicas de moda não fariam mal nenhum!!! Assim como acho que às "meninas Chanel" um pouco de contacto com a realidade do país, um pouco de Filosofia, Bom Senso e Psiquiatria também não faria mal!!! Abraço terno:)
Coincidência?? Há poucos dias li sobre o Frankl e o seu "Man's Search for Meaning" (aqui). Parece que tenho de ler esse livro!!
ResponderEliminarObrigado pelas partilhas!! E pela mensagem amiga do dia 24! :)
Já não vinha aqui há uns dias. Gostei particularmente do Hallowdeen da Bia e do primeiro dia na primária do Tiago!
Beijinhos!!
Querido Buli,
ResponderEliminarquantas saudades!!! Quantas, quantas, quantas!!!:)
Adorámos os postais! O Tiago anda a coleccionar os teus selos e os postais que mandas e chama-lhe: A Volta ao Mundo do amigo Buli!:)
Os mesmos são sempre um mote para falarmos dos locais, para irmos ao mapa, para contarmos histórias...É formidável!
Fiquei feliz por teres gostado das partilhas!
Abraço infinito!!!! Com Enormeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee afecto de todos nós :)
Mónica
Muito Bom!!!
ResponderEliminarObrigado Mónica! ;)
Que mensagem tão simpática e generosa!
EliminarAgradeço com um sorriso infinito no olhar :)
Aprendi, reflecti e fiquei deveras motivado. Soberbo, como já nos habituaste!
ResponderEliminarAwesome! Bjs, Bjs,Bjs
Awesome! :)
ResponderEliminarMais verdade não poderia ser! Plenamente de acordo, mas para além de fazer refletir e bem, ainda temos o nosso maior obstáculo, vencer a inércia!
ResponderEliminarbeijinhos,
João